Introdução
O “Observatório Anahp 2025” trouxe à tona um cenário financeiro crítico para os hospitais no Brasil: enquanto a despesa total por saída hospitalar permaneceu praticamente estável, a receita líquida real despencou 11,94% em 2024.
Este aperto severo nas margens não é apenas uma estatística, é um chamado à ação que coloca a eficiência operacional como o pilar central para a sustentabilidade e o crescimento no setor da saúde. A questão não é mais se é preciso otimizar, mas onde e com que urgência.

Entendendo a Pressão Sobre as Margens
A queda na receita, combinada com custos estáveis, significa que cada real gasto tem um peso muito maior no resultado final. A gestão hospitalar, que sempre foi complexa, agora opera com uma margem de erro mínima. Diante dessa pressão, confiar em métodos tradicionais de apuração de custos, como planilhas e processos manuais, se torna um gargalo insustentável que mascara as verdadeiras causas dos “vazamentos” financeiros.
Para navegar neste ambiente, é preciso ir além dos dados macro e mergulhar nos indicadores que revelam a saúde operacional da sua instituição.
Os Indicadores-Chave da Eficiência que Você Precisa Dominar
Como é possível otimizar recursos sem saber com precisão o custo real de cada serviço prestado? A seguir, listamos alguns indicadores cruciais que uma gestão de custos ineficaz deixa de revelar:
Custo por Procedimento, Convênio e Corpo Clínico
Mede o custo exato para realizar um mesmo procedimento, variando por tipo de convênio, materiais utilizados ou pelo médico/equipe responsável
Custo do Leito por Dia (Ocupado e Disponível)
Calcula não apenas o custo de um leito em uso, mas também o custo da ociosidade
Percentual de Glosas sobre o Faturamento
Indica a porcentagem da receita que foi negada pelas operadoras de saúde devido a erros de processo, faturamento ou falta de conformidade.
Custo de Materiais e Medicamentos (Mat/Med) como Percentual da Receita
Monitora a representatividade do maior centro de custo da maioria dos hospitais.
Como é possível otimizar recursos e negociar com convênios sem saber com precisão o custo real de cada procedimento, por médico ou especialidade?
Da Apuração Manual à Inteligência de Dados
A resposta para gerenciar esses indicadores está em transformar a gestão de custos de uma tarefa operacional para uma ferramenta de inteligência. A ISEE | Markup oferece uma plataforma ágil e confiável, que se integra aos principais sistemas hospitalares (HIS) do mercado para automatizar a apuração mensal de custos.
Ao fazer isso, liberamos sua equipe das planilhas e do trabalho repetitivo, permitindo que foquem no que realmente importa: analisar dados, identificar as oportunidades de economia que esses indicadores revelam e tomar decisões estratégicas que protegem as margens e fortalecem a instituição.
Conclusão
Os dados do Observatório Anahp não são uma previsão, são a realidade atual. Em um cenário de receitas menores e pressão constante, a gestão superficial de custos não é mais uma opção. A capacidade de entender com precisão para onde vai cada centavo, de otimizar processos e de negociar com base em dados concretos é o que diferenciará os hospitais que prosperam daqueles que apenas sobrevivem. A gestão inteligente de custos deixou de ser um diferencial competitivo; ela é a sua principal alavanca de resultado.


